Presente de Natal - Câmara de Cuiabá aprova aumento de 'indenização' para R$ 18 mil

Parlamentares que já têm salário de R$ 18,9 mil, aprovaram reajuste de verba em regime de urgência. 


 Quinta-feira, 24 de dezembro de 2020 

Parte dos vereadores de Cuiabá decidiram se presentear nesse Natal,  elevando a sua verba indenizatória para R$ 18 mil. Além disso, eles recebem um salário de R$ 18,9 mil mensais.

A medida se deu por meio de aprovação de um Pojeto de Resolução de autoria da Mesa Diretora, comandada pelo vereador Misael Galvão (PTB). em votação que ocorreu durante sessão extraordinária desta quinta-feira (24).   

No total, foram 16 votos favoráveis e cinco contrários.

Posicionaram contra o aumento, os vereadores Abílio Júnior (Podemos), Felipe Wellaton (Cidadania), Toninho de Souza (PSDB), Diego Guimarães (Cidadania) e Dilemário Alencar (Podemos).

Outros quatro parlamentares estavam ausentes. 

Com a aprovação da matéria, os vereadores da próxima legislatura garantem uma verba indenizatória de R$ 18 mil.

O aumento se deu por conta da redução no valor do benefício, em decorrência de uma decisão judicial.

No final do mês passado, a Justiça determinou que a verba indenizatória paga aos vereadores fosse reduzida de R$ 18,9 mil para R$ 9 mil.  

A votação gerou polêmica entre os vereadores de situação e oposição.

Parlamentares da base governista não pouparam críticas aos oposicionistas, especialmente os que os que foram reeleitos no pleito deste ano, por conta do posicionamento contrário à matéria. 

O vereador Renivaldo Nascimento (PSDB), classificou os parlamentares que votaram contra de "covardes". 

O vereador Chico 2000 (PL) que foi eleito com apenas 1.281 votos, graças ao sistema eleitoral conturbado do país, votou a favor do aumento e apontou a metralhadora contra os vereadores Diego Guimarães e Dilemário Alencar. que votaram contra. 

24 candidatos tiveram mais votos do que Chico 2000 e não foram eleitos, entre eles, o vereador Luiz Claudio, que quase triplicou sua votação,  sendo 3001 votos, mas ficou fora da formação da Câmara da Capital. 


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