Gisela decide adiar o anúncio de apoio no 2º turno

Terceira colocada no primeiro turno faz ressalvas sobre Emanuel e Abílio

 Quarta-feira, 18 de Novembro de 2020 

A terceira colocada na disputa a Prefeitura de Cuiabá, Gisela Simona (Pros) colocou mais suspense no processo eleitoral ao adiar a definição sobre apoio neste segundo turno. Em entrevista a imprensa, Gisela disse que pretende passar as próximas horas avaliando a questão, e afirmou que não mudou de posição e não queria esse segundo turno para Cuiabá, mas, como a cidade decidiu, quer contribuir de alguma forma para melhorar as propostas de um dos dois finalistas: Abílio Júnior (Pode) e Emanuel Pinheiro (MDB).

“Talvez a posição mais fácil seria dizer eu estou neutra, mas, pelo meu amor por Cuiabá, por tudo que a gente colocou de propostas, a gente está tentando conversar com as duas escolhas que Cuiabá fez para o segundo turno. A gente respeita a vontade das urnas”, destaca.

Nesta linha, ressalta que fez vários pedidos aos dois, que se mostraram abertos e dispostos a fazer concessões, mudar posturas e alterar pontos dos planos de governo. Em relação a Abílio, pondera que foram abordados os pontos conflitantes como possível falta de governabilidade, as políticas voltadas às mulheres, possível extinção do conselho de Cultura e a relação com funcionalismo. “Tive um eleitorado feminino e que entende que ele é machista. Falamos se tá disposto a voltar atrás em algumas posições”, frisa.

Segundo ela, o candidato está prometeu repensar, por exemplo, sobre a manutenção da secretaria da Mulher e se mostrou mais disposto a ouvir.

Em relação a Emanuel, Gisela pondera que o foco foi debater melhorias em setores importantes como a saúde, o transporte público e também o desenvolvimento de ferramentas para combater à corrupção - tendo frisado os casos investigados e o afastamento de secretários.

Em resposta, Emanuel teria dito que tem avaliado todas as reclamações que está recebendo no decorrer da campanha e que pretende trocar o secretariado. “Disse que sentiu reclamações e tá disposto a fazer mudanças”.

Por fim, a ex-superintendente do Procon voltou a dizer que considera o seu plano de governo a melhor opção para Cuiabá, mas, como isso não é possível, ela deve declarar apoio a quem mais se abrir para incorporar as propostas.