“O desemprego é o principal problema do Brasil hoje e o senador pode ajudar a resolver”, diz Taques

   ELEIÇÕES 2020  


  Cuiabá, terça-feira, 06 de Outubro de 2020  

O candidato ao Senado pela coligação Todos Somos Mato Grosso, Pedro Taques (Solidariedade), elencou o desemprego como o principal problema que assola o povo brasileiro na atualidade. Segundo ele, um senador da República pode ajudar a resolver o problema. 

Taques foi o entrevistado desta terça-feira (6) pelas jornalistas Camila Piacenti e Ariana Martins no Jornal da Capital, da Capital FM (101.9 FM). O candidato defendeu que seja feita uma reforma tributária, para que, dessa forma, sobre mais recursos para os estados-membros, e que o cidadão e pequeno empresário paguem menos impostos. 

“Assim, o dono de uma padaria, por exemplo, poderia empregar mais um, o dono de um supermercado teria mais um empregado, o dono de um escritório de contabilidade teria que contratar mais um. Isso faz o dinheiro circular”, explicou. 

O candidato lembrou que é a mesma situação do auxílio emergencial pago pelo Governo Federal aos trabalhadores informais, por conta da pandemia da covid-19. Taques lembrou que os recursos pagos pela União acabam circulando e fortalecendo a economia como um todo, principalmente nos pequenos comércios. 

“O Auxílio Emergencial não pode ser para a vida toda, mas, neste momento, não tem outra alternativa. Eu votarei favorável a continuidade do benefício. Para sempre? É lógico que não. Nós temos que comemorar a saída dessas pessoas do programa através da qualificação, através do emprego e aí o Sistema S pode ajudar, através do Senac, Sesi. Dessa forma, é possível gerar riqueza. Se nós não tivéssemos esse auxílio muitos comércios de bairro poderiam estar fechados”, destacou. 


Taxação das grandes fortunas

Na entrevista, Taques voltou a expor sua ideia de taxação das grandes fortunas para a manutenção do pagamento do Auxílio Emergencial. O candidato explicou que o Imposto sobre Grandes Fortunas (IGF) já está previsto na Constituição Federal de 1988. Porém, nunca foi regulamentado pelo governo federal.

Taques defendeu que o imposto para o pagamento do auxílio se dê apenas para quem tem patrimônio acima de R$ 500 milhões ou acima de R$ 1 bilhão. 

“Quando eu falo de grandes fortunas não estou falando do pequeno empresário, do médio empresário. Eu estou falando daquele que tem patrimônio acima de R$ 500 milhões, acima de R$ 1 bilhão”, explicou, lembrando que este tema é discutido também nos Estados Unidos, Portugal e Alemanha. 

“Não estamos falando do empresário que emprega 100 pessoas, 200 pessoas, mas daquele que especula com o dinheiro que pode ser investido, defendo isso com total tranquilidade”, disse, ao pedir que o cidadão veja o patrimônio dos candidatos ao Senado da eleição suplementar.


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