Médico que morreu, participava dos testes da vacina que Bolsonaro liberou 2 BILHÕES

Crítico da Vacina produzida na China, que tem tido melhor resultado, Bolsonaro decidiu apostar no estudo da Universidade de Oxford


 Quinta-feira, 22 de Outubro 

O médico João Pedro Feitosa, que participava como voluntário dos testes da vacina de Oxford, morreu em decorrência de complicações da Covid-19.

A Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) informou ter sido notificada do óbito em 19 de outubro, e que foi informada que o comitê independente que acompanha o caso sugeriu o prosseguimento do estudo.

O voluntário tinha 28 anos, era médico recém-formado e morador do Rio de Janeiro. Alegando "compromissos de confidencialidade ética", a Anvisa não esclareceu se o voluntário tomou a vacina ou o placebo.

Em nota, a Universidade de Oxford ressaltou que os incidentes com participantes do grupo controle são revisados por um comitê independente e que a "análise cuidadosa" não trouxe preocupações sobre a segurança do ensaio clínico.


Bolsonaro liberou 2 BILHÕES para a vacina de Oxford

No dia 06 de agosto, o presidente Jair Bolsonaro assinou uma MP (medida provisória) que libera quase R$ 2 bilhões para viabilizar a produção e a disseminação da vacina que estava sendo testada no enfrentamento à pandemia do coronavírus. 

Segundo estimativa do Ministério da Saúde, serão 100 milhões de doses. O lote já havia sido anunciado em acordo fechado no final de junho. O governo decidiu apostar no estudo elaborado pela Universidade de Oxford, na Inglaterra, em parceria com a farmacêutica AstraZeneca. 

Em 30 de julho, em declaração em sua live semanal pelas redes sociais, Bolsonaro diz que Brasil usará vacina de Oxford e não 'daquele outro país', referindo-se a China. 


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