Mato-grossense concorre a prêmio por luta no enfrentamento a violência contra mulheres
Ajudar a construir um mundo onde mulheres e meninas que sofreram abuso ou violência, tenham uma vida plena e livre de traumas.
Terça-feira, 27 de Outubro de 2020
Por mais um ano consecutivo, o Instituto Avon e Marie Claire se unem para promover o Prêmio Viva, que há três edições homenageia aqueles que tentam mudar o cenário da violência que atinge meninas e mulheres no Brasil.
Diversas iniciativas que concorrem ao Prêmio Viva têm caráter pessoal como motivador para o seu surgimento. É o caso do Projeto Mudar o Mundo, criado pela mato-grossense Veronique Alves Ribeiro, de 38 anos. Ele surgiu da ressignificação dos traumas sofridos por ela, relacionados a abusos na infância e também da exploração sexual na adolescência. “Eu lembro que, em fevereiro de 2005, quando morava na Bolívia, minha vida se resumia a drogas ilícitas, prostituição e vicio em jogos", conta. Foi então que, "passou por uma experiência transformadora com Deus", conta.
Após esta experiência surgiu o Projeto Mudar o Mundo, junto às atividades da Comunidade Evangélica que frequentava. A missão do projeto é ajudar a construir um mundo onde mulheres e meninas que sofreram abuso ou qualquer outra forma de violência, tenham uma vida plena e livre de traumas. As atividades iniciaram nas células evangelísticas, estendendo-se para escolas, professores, profissionais da rede, igrejas, dentre outros.
“Sempre que eu levava o meu depoimento, surgiam meninas e mulheres que nunca conseguiram abrir para alguém situações de abusos que já haviam sofrido para buscarem ajuda. Ao entenderem que esses traumas perduram por toda a vida, e observando que não são as únicas e que é possível vencer, muitas mulheres e meninas foram encaminhadas para grupos de apoio, atendimento psicológico, escuta ativa e até mesmo formalizando denuncias”.
O Projeto Mudar o Mundo existe há cerca de 10 anos e não parou nem mesmo por causa da crise sanitária causada pela Covid-19: "Acredito que ficou ainda mais necessário atuar nesse período, porque precisamos encorajar as pessoas a buscarem ajuda, encorajar meninas a denunciarem", conta. “Fiquei limitada a ir para as escolas, como era o projeto antes, mas continuamos atendendo pelo telefone”. Tanto que recebi várias denúncias sobre situações de abuso, tanto no ambiente doméstico quanto em ambientes religiosos.
Neste ano, ganhou o 3º título de Embaixadora pela causa pelo enfrentamento a violência contra meninas e mulheres pelo Instituto Avon, e está como finalista do Prêmio Viva 2020 da Revista Marie Claire.
No dia 30 de outubro estará participando de uma live das Finalistas do Prêmio Viva na categoria Revendedoras Avon às 19h.
A matéria completa é possível visualizar pelo link: Mato-grossense concorre a prêmio
Para votar e escolher seus favoritos nas oito categorias do Prêmio Viva 2020, clique no link da votação: Votar na Mato-grossense
Nenhum comentário