Cidade do MT começa hoje distribuição de 100 Mil caixas de Ivermectina

  Vermífugo Neles  

A Prefeitura Municipal da cidade de Cáceres-MT (220 Km de Cuiabá)  começou hoje (21) a distribuição do medicamento Ivermectina para a população 

O medicamento está sendo distribuído no Centro de Convenções Maria Sophia Leite, com a finalidade  de prevenção ao covid-19. 

Segundo informações, a entrega do comprimido por muitos chamados de “Tratamento Profilático”, se estenderá até às 20h00, a princípio, para pessoas residentes no centro da cidade, onde o executivo municipal adotou uma estrutura com cinco profissionais da medicina e segurança para impedir aglomerações

Em vídeo divulgado (Veja abaixo), o prefeito  pediu para a população se deslocar até o local com documentos pessoais e comprovantes de residência, bem como o cartão SUS. 

Para receber o medicamento, é necessário que o morador passe por  uma triagem com a equipe médica que se encontra no local. 

A expectativa é de que a  ação deverá liberar Ivermectina para aproximadamente 93 mil pessoas.

A retirada do medicamento ocorrerá após a realização de uma consulta com o médico, que, garantirá a dosagem correta, levando em conta para a receita, a idade e peso de cada morador. Crianças menores de 5 anos, gestantes ou pessoas com menos de 15kg, não poderão fazer uso do medicamento, assim como pessoas que estiverem acometidas com meningite

Não é preciso a presença física de todas as pessoas da mesma família, desde que seja levado ao local,  os documentos necessários, o que contribui para que não haja aglomeração.

A prefeitura de Cáceres informou que foram adquiridos 100 mil caixas de Ivermectina em licitação junto a um laboratório de Goiás para serem distribuídas para a população, com a finalidade de tratamento preventivo ao covid-19.

Com relação ao kit covid para aqueles que já estão com o coronavírus, o prefeito disse que o medicamento continua sendo distribuído no Postão.

A Ivermectina

A ivermectina, usada para tratamento contra parasitas em seres humanos e animais, é tida como a nova medicação que irá curar — ou prevenir — a infecção contra o coronavírus. Mesmo sem nenhum estudo conclusivo comprovando a eficácia do remédio para tratar a covid-19, o Sincofarma (Sindicato do Comércio Varejista de Produtos Farmacêuticos no Estado de São Paulo) confirma que houve um aumento das prescrições, mas especialistas alertam para os riscos de uso indevido.

Cientistas australianos publicaram em junho um estudo científico informando que o remédio conseguiu parar a replicação do vírus em laboratório. Foi o bastante para que muitos corressem até a farmácia para obter a medicação que é indicada para tratar de verminose, sarna e bicho geográfico.

Professora associada do departamento de Microbiologia da UFMG, Giliane de Souza Trindade afirma que é necessário que as pessoas saibam a diferença de um teste feito em laboratório para outro aplicado em seres vivos.

"As pessoas ignoram isso, ficam procurando uma fórmula mágica. É a mesma coisa da cloroquina (que também não tem eficácia comprovada)."

A Anvisa (Agência Nacional de Vigilância Sanitária) já havia soltado uma nota no dia 10 deste mês, informando que os estudos relacionando a ivermectina ao tratamento da covid-19 não eram conclusivos.