Perseguidos por bolsonaristas, grupo da Lava Jato na PGR pede demissão coletiva

Aras foi escolhido por Bolsonaro sem disputar a eleição interna da ANPR, e tem atuado como advogado contra a Lava jato


O grupo da Lava Jato na PGR acaba de pedir demissão coletiva por discordar da gestão de Augusto Aras.

A gota d'água foi a manobra de sua auxiliar, Lindora Araújo, que quis copiar bancos de dados sigilosos das investigações da lava Jato, informalmente e sem apresentar documentos ou justificativas. 

Mais cedo, os procuradores enviaram ofício à Corregedoria Geral do Ministério Público denunciando a medida. 

"Aras atua como advogado, não como procurador", diz um dos integrantes do grupo. Segundo ele, o PGR vem atuando para desmoralizar a Lava Jato e encerrar as investigações. E os inquéritos que interessam politicamente são restritos aos assessores do gabinete e a Lindora, considerada alinhada do bolsonarismo. 

A Lava jato foi reconhecida internacionalmente por desvendar um dos maiores esquemas de corrupção já visto no mundo, levando a prisão dezenas de empresários e políticos, com grande foco no grupo Centrão, hoje, maior força política do presidente Bolsonaro. 

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