Irmão de Sara Winter defende prisão dela: ‘deveriam levar você’

No Facebook, ele se descreve como "infelizmente irmão de Sara Winter”, conta tudo sobre a ativista bolsonarista, que diz ter sido prostituta

Bia Spring (esq.) e Sara Winter protestando no Rio de Janeiro

A ativista bolsonarista Sara Winter (na foto acima, a que está com o cartaz) ficou indignada com a busca e apreensão Polícia Federal em sua casa, na última quarta-feira (27). O irmão dela não.

Diego Giromini fez postagens no Facebook ironizando a operação. Ao compartilhar um texto em que Sara reclama que agentes da PF levaram o seu celular e o seu computador notebook, 

Diego comenta: 

“Deveriam levar vc também irmã querida. Mas logo vc vai”. 
No fim, ele acrescentou um emoji que pisca o olho.


A ativista se autointitula Sara Winter, mas é o nome de registro é Sara Giromini. Ela é um dos principais alvos do inquérito do Supremo Tribunal Federal (STF) que investiga as redes de fake news e ataque à democracia coordenada por bolsonaristas, com financiamento público e de empresários.

Ao comentar o vídeo em que Sara faz ameaças ao ministro Alexandre de Moraes, responsável pelo inquérito, Diego escreveu, ao lado de emojis que choram de rir: 

“Igual trovão! Só faz barulho”.


Em outro vídeo, em que Sara chora no ombro de um homem, Diego diz: 

“Hora da ceninha”.

O rapaz não faz questão de esconder a aversão que tem à irmã. Na introdução do perfil, ele coloca “infelizmente irmão de Sara Winter”, seguido de emojis vomitando e desenhos de fezes.

Não é a primeira vez que ele se manifesta publicamente contra Sara. Há dois vídeos no YouTube em que Diego dá depoimentos sobre a moça, o último do ano passado. Diz que Sara deveria estar no hospício ou na cadeia, afirma que ela foi prostituta, a acusa de abandonar o filho e alerta a ministra Damares Alves para o erro de tê-la na equipe, já que por um breve período trabalhou no Ministério da Mulher, Família e Direitos Humanos

Nesta quinta-feira (28), a hashtag #SaraWinterNaCadeia alcançou os Trending Topics do Twitter. Além de pedir pela prisão de Winter, que tem desafiado as autoridades a prendê-la, as publicações também comentam sobre o passado da militante “ex-feminista”.



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