E o "Fique em casa?" Olha o Mercado do Porto Cuiabá nesta sexta-feira

Empresas fechadas, quebrando, e o mesmo povo que faz campanha "Fique em casa" se aglomerando. 


Em meio a pandemia do novo coronavírus, o Mercado do Porto, em Cuiabá, começou o dia lotado na manhã desta Sexta-feira Santa (10). A Semana Santa, tradicionalmente religiosa, é um período em que os católicos fazem jejum e trocam a carne vermelha pelo peixe. Por causa da tradição, desde cedo já havia aglomeração de pessoas para comprar o pescado no mercado.

Segundo a Associação dos Aquicultores de Mato Grosso (Aquamat), o consumo do peixe costuma aumentar em até cinco vezes nesta época, em relação ao resto do ano. No entanto, com a crise durante a pandemia, esse número pode ser bem menor.

Apesar de ser uma data tradicional, as medidas restritivas de prevenção a transmissão da Covid-19 continua valendo.

No último sábado (4), o prefeito Emanuel Pinheiro (MDB) prorrogou o decreto que determina o fechamento de estabelecimentos comerciais e de serviços em Cuiabá.

No entanto, supermercados, padarias, açougues e comércios alimentícios podem continuar o funcionamento, desde que não seja feito o consumo dentro destes locais e que medidas de higiene e segurança sejam obedecidas.

Entre as medidas que continuam sendo obrigatórias estão o controle de acesso e de limitação do público nas áreas internas e externas, para evitar aglomerações,a distância mínima de dois metros entre todas as pessoas, além da higienização do local e dos produtos ofertados.

No entanto, não é bem o que se vê na imagem. Além do mais, os mercados e supermercados de bairros estão faturando como nunca, é só conferir. Preços nas nuvens, povo que prega para não trabalhar, se aglomerando, consumindo e gastando como nunca. Nos próximos meses, eremos com a alta no desemprego, veremos  como ficarão os desobedientes que contribuíram com a proliferação humana e a quebra de empresas que geram emprego. Se era para ficar em casa, que ficassem, mas não fazer turismo e lazer, enquanto os geradores de emprego sofrem com o fechamento.  

O decreto da prefeitura de Cuiabá vale até o dia 21 de abril.


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