Alto ICMS de Mauro Mendes provoca fim do etanol no Locatelli

Imprensa paga pelo governo tenta aliviar através de nota a culpa do governador que, disparou impostos em tudo no estado

Empresários afirmam que combustível pode subir até R$ 0,33 com nova carga tributária; 
conta vai ficar para consumidores pagarem

Através de uma faixa colocada em frente ao Posto Aldo, na BR-364, saída para Rondonópolis, o aviso que o grupo, composto por 16 unidades distribuídas pelo Estado, não está vendendo mais o combustível etanol desde esta quarta-feira, 1º de janeiro. Na faixa, a informação: “Não temos Etanol – Governo do Estado MT inviabilizou a venda”.

“Desde ontem suspendemos a venda do etanol, não há previsão de quando voltaremos”, disse uma fonte ligada ao posto.

O Grupo Aldo é de propriedade de Aldo Locatelli, presidente do Sindicato do Comércio Varejista de Derivado de Petróleo de Mato Grosso (SindiPetróleo).

Nos últimos dias, por causa da Lei Complementar 631/2019, que alterou a tributação a partir de 1º de janeiro, vem sendo travado uma verdadeira queda de braço entre o governo do Estado e vários segmentos econômicos, entre eles, o setor de materiais de construção e de medicamentos, além de combustíveis.

Na última segunda-feira (30), uma mensagem divulgada por meio de redes sociais, com a assinatura Aldo, informava que o preço do Etanol teria um aumento de R$ 0,33 por litro a partir de janeiro. O grupo afirma que irá manter a posição até que o governo aceite conversar sobre o assunto.

A imprensa que recebe do governo do estado vem divulgando nota tentando aliviar a culpa do governador Mauro Mendes que submeteu o estado, e consequentemente, a população, a uma carga excessiva de imposto. Na nota feita pelo governo e distribuída a mídia que, recebe altos pagamentos da Secom, o governo tenta passar a imagem de que tudo está normal, as mil maravilhas, e o consumidor que vai pagar a conta do alto imposto, o mesmo que paga as propagandas do governo, nada pode fazer. 


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