Indígena é preso após agredir companheira no interior de MT
Índio machão tava manguaçado
Imagem Ilustrativa
A Polícia Judiciária Civil do município de São Félix do Araguaia-MT (1.156 km de Cuiabá) efetuou a prisão de um indígena, no domingo (08.09), por agredir fisicamente sua companheira também indígena. O caso aconteceu na residência do casal no centro da cidade e na presença de uma criança de 7 anos.
O suspeito, I.L.K. de 59 anos, foi autuado em flagrante pela contravenção penal de vias de fato e pelo crime de ameaça no âmbito da legislação penal, combinado com a Lei Maria da Penha.
A prisão ocorreu na tarde de domingo, quando a escrivã plantonista realizava diligências, e se deparou com um menino de 7 anos (neto do casal), em frente a uma casa, chorando e pedindo por socorro.
De imediato, a policial civil parou para atender o garoto e se aproximou do imóvel que estava com o portão aberto, momento em que avistou o suspeito agredindo a mulher. A vítima estava caída, enquanto o autor a segurava pelos cabelos e desferia golpes com a mão fechada na região da cabeça da mesma.
Diante dos fatos, a escrivã mandou o suspeito soltar a mulher. Ainda na ocasião, aparentando estado de embriaguez, o suspeito ameaçou e xingou a vítima.
Em seguida, foi solicitado apoio aos demais policiais civis, que foram até o local e efetuaram a detenção do agressor, o qual foi levado à Delegacia de São Félix do Araguaia, interrogado e autuado em flagrante delito.
A vítima, W.K., de 57 anos, foi ouvida e revelou não ser a primeira vez em que foi agredida pelo companheiro. Porém, com medo, não quis denunciar o agressor. Ela também foi submetida ao exame de corpo de delito e representou pelo pedido de medidas protetivas, impostas pela Lei Maria da Penha.
I.L.K. foi interrogado e posteriormente autuado pela contravenção penal de vias de fato, e pelo crime de ameaça no âmbito da legislação penal e na lei da violência doméstica. Em seguida, o conduzido foi apresentado ao Poder Judiciário, sendo sua prisão em flagrante convertida pela Justiça em prisão preventiva.
As investigações continuam para conclusão do inquérito instaurado pela Polícia Civil para apuração do caso e possível indiciamento do investigado.
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