Teté Bezerra já foi denunciada por formação de quadrilha e corrupção passiva

Demitida por Bolsonaro, esposa do deputado Carlos Bezerra foi denunciada por elo com sanguessugas, formação de quadrilha e corrupção passiva 


O Ministério Público Federal em Mato Grosso encaminhou para a Justiça Federal no ano de 2007, denúncia contra Maria Aparecida Borges Bezerra, (Teté Bezerra - MDB), por formação de quadrilha e corrupção passiva. Os crimes foram cometidos enquanto ela ocupava o cargo de deputada federal e integrou a quadrilha que ficou conhecida como máfia dos sanguessuga. 

Ela foi acusada de envolvimento com a máfia dos sanguessugas, esquema que desviava recursos da União por meio de fraude na compra de ambulâncias e equipamentos hospitalares. Outras 166 pessoas foram denunciadas até a denúncia da ex-presidente da Embratur, demitida nessa quinta-feira (28) pelo Presidente Jair Bolsonaro, por promover um jantar que custaria 290 Mil Reais aos cofres públicos, o que intrigou o Presidente.

As emendas parlamentares ao orçamento geral da União eram destinadas aos municípios e, em alguns casos, a organização da sociedade civil de interesse público (OSCIP), previamente determinados, para a aquisição de ambulâncias. Para isso, a quadrilha contava com a participação de dezenas de parlamentares federais e respectivos assessores, dentre os quais a denunciada Teté Bezerra, então deputada federal. 

De acordo com a denúncia do Ministério Público Federal, Teté não só se associou à quadrilha, como recebeu, em contrapartida, propina pelo direcionamento ilícito de recursos orçamentários em favor da organização criminosa.

A ex-deputada é esposa do deputado federal e cacique do MDB em MT, Carlos Bezerra, que também foi denunciado pelo MPF pelos crimes de formação de quadrilha e corrupção passiva e lavagem de dinheiro, por envolvimento com a máfia dos sanguessuga. 

A quadrilha desmontada pela Polícia Federal, que fraudava a venda de ambulâncias para prefeituras de diversos Estados do país, era chefiada pela família Trevisan Vedoin, em Mato Grosso.



Com informações de Lenita Violato - Procuradoria da República no Mato Grosso 



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