Dois pilotos de avião foram presos pela PF em Araputanga - MT e Corumbá - MS
Organização Criminosa - Foram expedidos 42 mandados judiciais, sendo 4 de prisão preventiva, 14 de prisão temporária e 24 mandados de busca e apreensão
A dupla é considerada o principal alvo da Operação Escalada, deflagrada em Mato Grosso e mais 5 estados, com objetivo de desarticular uma organização criminosa.
Dois pilotos de avião que atuavam no tráfico internacional de cocaína foram presos nesta terça-feira (6) pela Polícia Federal. A dupla é considerada o principal alvo da Operação Escalada, deflagrada em Mato Grosso e mais 5 estados, com objetivo de desarticular uma organização criminosa. Dos 9 mandados de prisões cumpridos até o momento, 8 foram realizados em Mato Grosso. A reportagem não conseguiu confirmar os nomes deles.
O empresário do ramo de locadora de veículos, Eliezer Antonio de Araújo, é um dos presos e está sendo interrogado em Cáceres (225 km a oeste de Cuiabá). A PF não confirmou se ele seria um dos pilotos. Esclareceu apenas que eles foram detidos nas cidades de Araputanga (345 km a oeste de Cuiabá) e Corumbá (MS).
Ao todo, foram expedidos 42 mandados judiciais, sendo 4 de prisão preventiva, 14 de prisão temporária e 24 mandados de busca e apreensão. A 7ª Vara Federal Criminal em Cuiabá determinou ainda o bloqueio de contas bancárias utilizadas pelos investigados, além do sequestro de bens.
Em uma das apreensões foram contabilizados R$ 9 mil em notas de R$ 100. No entanto há dinheiro sendo contabilizado e mandado a serem cumpridos.
As investigações começaram há cerca 10 meses em Cuiabá. Foram presas 9 pessoas e apreendidos 3,7 mil quilos de pasta-base de cocaína, além de uma aeronave bimotor e diversos veículos utilizados no transporte da substância ilícita ou adquiridos com valores provenientes do tráfico.
As ações ocorrem em Cuiabá, Várzea Grande, Santo Antonio de Leverger, Poconé, Cáceres, Rondonópolis, Alto Araguaia, Corumbá (MS), Manaus (AM), Paulinia (SP), Bauru (SP), Uberlândia (MG) e Vilhena (RO).
O nome da operação é em razão de alguns dos principais investigados terem experimentado um grande aumento patrimonial em tempo reduzido sem qualquer ocupação lícita que as justifique, tais como uma cobertura em apartamento de luxo e imóvel e apartamento de luxo em Cuiabá.
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