Publicitário e advogados que caluniaram Juíza Selma vão ter que se explicar na Justiça

CALÚNIA E DIFAMAÇÃO - Juíza Selma Arruda pediu quebra de sigilo de publicitário e advogados


O advogado Diogo Sachs, responsável pela assessoria jurídica da candidata ao Senado pelo PSL, Selma Arruda, protocolou Notícia Crime por calúnia e difamação, no Tribunal Regional Eleitoral (TRE-MT), contra o publicitário Luiz Gonzaga Rodrigues Júnior (conhecido como Júnior Brasa), os advogados José Antônio Rosa, Lauro José da Mata e Sebastião Carlos Gomes de Carvalho, candidato ao Senado pela Rede.  A defesa requereu na petição a quebra de sigilo telefônico e bancário.

A defesa sustenta ainda que a candidata também foi vítima de tentativa de extorsão. A notícia crime foi protocolada na tarde de domingo (30), remetida ao presidente do TRE-MT, desembargador Márcio Vidal.   

Na peça, o advogado relata que no dia 26 de setembro chegou ao conhecimento da candidata Selma Arruda que o publicitário Júnior Brasa estava em reunião, na sede da Gênius Publicidade, com jornalistas, advogados e empresários.   

Diante dos fatos noticiados, Selma Arruda entrou em contado com o publicitário no dia 27 de setembro de 2018, quando foi alertada por Júnior Brasa, que caso ele “não recebesse tudo o que tinha para receber iria procurar o ‘jurídico’”, citando o nominalmente o advogado José Antônio Rosa, que trabalha para Nilson Leitão (PSDB), adversário político da candidata nessas eleições.  


Candidato Laranja   

A defesa de Selma Arruda relata ainda que a candidata foi representada judicialmente pelo publicitário em Ação Monitória, distribuída em 28 de setembro de 2018, às 17 horas e 21 minutos.   

Para surpresa da candidata, a ação e seus documentos foram o fundamento para a Ação de Investigação Judicial Eleitoral, manejada pelo Candidato ao Senado Eleições 2018, Sebastião Carlos.   

Violação de segredo profissional  

A Notícia Crime ainda diz que é possível imputar ao publicitário Júnior Brasa a prática de Violação de Segredo Profissional, conduta descrita no art. 154 do Cód. Penal. “O que lhe custava esperar o dia 07 de outubro para ingressar com ação cível de cobrança?”, questiona a defesa da candidata.    

“Não resta outra conclusão, que não seja a de que tal ação é pretexto para causar um ferimento na candidatura da Noticiante, e o maestro dessa orquestra toda é o advogado José Antônio Rosa”, ressalta o advogado.   

A defesa da juíza Selma Arruda afirma que o publicitário Júnior Brasa, juntamente com os advogados José Antônio Rosa, Lauro José da Mata e Sebastião Carlos em codelinquência agiram de forma coordenada para imputar à candidata, falsamente, a conduta de falsidade ideológica, “Dar ampla divulgação a isso com a finalidade de obter como resultado a desmoralização da Noticiante, fazendo com que a candidata perca intenção de votos, a desmoralização eleitoral – Juíza corrupta”, diz trecho da ação.   


Quebra de Sigilo   

A defesa da juíza Selma Arruda requereu na petição a quebra de sigilo telefônico e bancário de Júnior Brasa e Lauro José da Mata, imagens das câmeras do circuito interno da Genius At Work do dia 27 de setembro de 2017 e que seja decretado segredo de justiça nos autos.



(Com informações da assessoria de imprensa)

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