Vice de Ciro Gomes recebeu o prêmio “Motosserra de Ouro” por desmatamento

Abreu foi ministra da Agricultura de Dilma em seu segundo mandato


A senadora e "melhor amiga do agronegócio", Kátia Abreu, candidata a vice-presidentede na chapa encabeçada por Ciro Gomes, tenta passar uma imagem de "progressista", quando na verdade, Kátia ganhou o epíteto "Motosserra de Ouro" quando, em 2010, foi agraciada com o prêmio de mesmo nome oferecido pela ONG Greenpeace àquelas pessoas que “contribuem” para o aumento do desmatamento no Brasil. Na época, Abreu ainda pertencia ao DEM, era líder da bancada ruralista e presidente da Confederação da Agricultura e Pecuária no Brasil (CNA), entidade patronal que, entre outras coisas, defende que “há muita terra para pouco índio” para assim promover a retirada de suas terras.

Embora tenha recusado o simbólico prêmio, o apelido “motosserra de ouro” pegou e, a este, outros se juntaram: “rainha dos latifundiários”, “defensora dos agrotóxicos”, “melhor amiga do agronegócio” e “inimiga dos indígenas e do meio ambiente”. De lá para cá, com passagens pelo PSD e pelo MDB, Kátia vem tentando vender uma imagem de "progressista". Talvez por isso, ao ter sua candidatura à vice-presidente na chapa de Ciro Gomes, também não passa por despercebido o fato da Senadora ter sido: “grande aliada de Dilma”.

O presidente do PDT declarou à Folha de S.Paulo: “Ela é uma mulher de honra e que foi firme contra o impeachment da ex-presidente Dilma Rousseff”. Abreu foi ministra da Agricultura de Dilma em seu segundo mandato, interrompido pelo processo de impeachment.. 

Como já bem notaram alguns comentaristas no Twitter, o PDT poderia, sem nenhum prejuízo, mudar seu nome de Partido Democrático Trabalhista para Partido da Devastação da Terra.

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