MAIS UMA - Ezequiel repassou R$ 65 mil para investigado por fraudes no Detran
Gaeco investiga - Transferência de Ezequiel Fonseca para Marcelo da Costa e Silval ocorreu em abril de 2015
O advogado Marcelo Costa e Silva, irmão de um dos sócios da Santos Treinamentos, empresa de fachada que teria “lavado” os recursos desviados do Detran de Mato Grosso, recebeu R$ 65 mil do deputado federal Ezequiel Fonseca (PP) em abril de 2015. Os recursos foram passados por meio de uma transferência bancária.
De acordo com informações, Marcelo Costa e Silva – irmão do advogado Antônio Costa e Silva - sócio da Santos Treinamento, empresa que ao lado da EIG estaria por trás das fraudes no Detran de Mato Grosso -, teria recebido R$ 1,7 milhão entre 2014 e 2015. A maior parte dos recursos possui origem numa empresa onde o próprio Marcelo é sócio, a Maistec Tecnologia da Informação.
Porém, rastreamento feito pelo Gaeco, aponta que R$ 65 mil teriam sido repassados por Ezequiel Fonseca no dia 23 de abril de 2015. O deputado federal não consta até então como investigado na operação Bereré – que apura os desvios de recursos e lavagem de dinheiro no Detran de Mato Grosso.
O parlamentar, no entanto, é do mesmo partido do ex-deputado federal Pedro Henry, considerado como um dos líderes do esquema.
Marcelo também recebeu R$ 19 mil da empresa Gendoc, acusada de pagar propina para manter contrato na gestão de Silval Barbosa.
BERERÉ
Deflagrada no dia 19 de fevereiro de 2018 pelo Gaeco, e também investigadas pela Delegacia Especializada em Crimes Fazendários e contra a Administração Pública (Defaz-MT), a operação “Bereré” investiga uma quadrilha que lavava dinheiro e desviava recursos públicos por meio de empresas que prestam serviços ao Detran-MT. O bando agiu entre 2009 e 2014 e teria desviado em torno de R$ 1 milhão por mês. Ao todo, suspeita-se que o bando tenha se apoderado de mais de R$ 27 milhões. Quarenta e nove pessoas sofreram mandados de busca e apreensão.
As investigações tem como base os depoimentos de colaboração premiada do ex-presidente do Detran-MT, Teodoro Lopes, o “Doia”, além do empresário Rafael Yamada Torres, outro delator do esquema.
Segundo as investigações, a Santos Treinamento e Capacitação é uma empresa fantasma. A organização recebia recursos desviados da FDL Serviço de Registro, Cadastro, Informatização e Certificação de Documentos, que realiza junto ao Detran-MT o registro de financiamentos de veículos em alienação fiduciária.
Parte dos recursos obtidos pela FDL Serviço de Registro – que atualmente se chama EIG Mercados -, eram repassados a Santos Treinamento por meio de contratos fictícios de assessoria que, por meio de seus sócios, como Claudemir Pereira dos Santos e outros, repassavam o dinheiro como forma de propina aos acusados de fazer parte do esquema, caracterizando a lavagem de dinheiro.
Ezequiel aos poucos tem o seu nome envolvido em diversos escândalos, sendo o mais conhecido divulgado por toda imprensa nacional, um vídeo em que o Deputado aparece recebendo dinheiro de propina das mãos do então chefe de gabinete do ex-governador Silval Barbosa. Nas imagens mostra que o dinheiro era tanto, que precisou de ser colocado em uma caixa de papelão para que o deputado transportasse. Hoje, o apelido mais comum que se dá a Ezequiel, é o de "Deputado Caixa de Papelão".
O advogado Marcelo Costa e Silva, irmão de um dos sócios da Santos Treinamentos, empresa de fachada que teria “lavado” os recursos desviados do Detran de Mato Grosso, recebeu R$ 65 mil do deputado federal Ezequiel Fonseca (PP) em abril de 2015. Os recursos foram passados por meio de uma transferência bancária.
De acordo com informações, Marcelo Costa e Silva – irmão do advogado Antônio Costa e Silva - sócio da Santos Treinamento, empresa que ao lado da EIG estaria por trás das fraudes no Detran de Mato Grosso -, teria recebido R$ 1,7 milhão entre 2014 e 2015. A maior parte dos recursos possui origem numa empresa onde o próprio Marcelo é sócio, a Maistec Tecnologia da Informação.
Porém, rastreamento feito pelo Gaeco, aponta que R$ 65 mil teriam sido repassados por Ezequiel Fonseca no dia 23 de abril de 2015. O deputado federal não consta até então como investigado na operação Bereré – que apura os desvios de recursos e lavagem de dinheiro no Detran de Mato Grosso.
O parlamentar, no entanto, é do mesmo partido do ex-deputado federal Pedro Henry, considerado como um dos líderes do esquema.
Marcelo também recebeu R$ 19 mil da empresa Gendoc, acusada de pagar propina para manter contrato na gestão de Silval Barbosa.
BERERÉ
Deflagrada no dia 19 de fevereiro de 2018 pelo Gaeco, e também investigadas pela Delegacia Especializada em Crimes Fazendários e contra a Administração Pública (Defaz-MT), a operação “Bereré” investiga uma quadrilha que lavava dinheiro e desviava recursos públicos por meio de empresas que prestam serviços ao Detran-MT. O bando agiu entre 2009 e 2014 e teria desviado em torno de R$ 1 milhão por mês. Ao todo, suspeita-se que o bando tenha se apoderado de mais de R$ 27 milhões. Quarenta e nove pessoas sofreram mandados de busca e apreensão.
As investigações tem como base os depoimentos de colaboração premiada do ex-presidente do Detran-MT, Teodoro Lopes, o “Doia”, além do empresário Rafael Yamada Torres, outro delator do esquema.
Segundo as investigações, a Santos Treinamento e Capacitação é uma empresa fantasma. A organização recebia recursos desviados da FDL Serviço de Registro, Cadastro, Informatização e Certificação de Documentos, que realiza junto ao Detran-MT o registro de financiamentos de veículos em alienação fiduciária.
Parte dos recursos obtidos pela FDL Serviço de Registro – que atualmente se chama EIG Mercados -, eram repassados a Santos Treinamento por meio de contratos fictícios de assessoria que, por meio de seus sócios, como Claudemir Pereira dos Santos e outros, repassavam o dinheiro como forma de propina aos acusados de fazer parte do esquema, caracterizando a lavagem de dinheiro.
Ezequiel aos poucos tem o seu nome envolvido em diversos escândalos, sendo o mais conhecido divulgado por toda imprensa nacional, um vídeo em que o Deputado aparece recebendo dinheiro de propina das mãos do então chefe de gabinete do ex-governador Silval Barbosa. Nas imagens mostra que o dinheiro era tanto, que precisou de ser colocado em uma caixa de papelão para que o deputado transportasse. Hoje, o apelido mais comum que se dá a Ezequiel, é o de "Deputado Caixa de Papelão".
Com informações do Midianews