MT é segundo lugar no ranking de geração de emprego em todo o Brasil
O Estado de Mato Grosso admitiu 34.374 novos trabalhadores em julho de 2017, mantendo um saldo positivo de 8.085 de contratações
O Estado de Mato Grosso admitiu 34.374 novos trabalhadores em julho de 2017, mantendo um saldo positivo de 8.085 de contratações, com 26.289 desligamentos ocorridos do decorrer do mês. Isso revela que o mercado de trabalho formal empregou mais do que demitiu nesse ano em Mato Grosso.
Os números colocam Mato Grosso em segundo lugar no ranking geral de contratações, ficando atrás apenas do estado de São Paulo, que manteve o saldo positivo de 21.805 novos postos de trabalho. Os dados são do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged), divulgados pelo Ministério do Trabalho, nesta quarta-feira (09.08).
O Caged revela também que o Brasil gerou 35.900 vagas formais de emprego em julho deste ano. No mês passado, foram registradas 1.167.770 contratações e 1.131.870 demissões de trabalhadores com carteira assinada em todo o país. Veja aqui, no campo as tabelas.
Esse foi o quarto mês consecutivo com criação de vagas com carteira assinada e a primeira vez, desde 2014, em que as contratações superaram as demissões no mês de julho. Foi o melhor mês de julho em quatro anos.
No acumulado de janeiro a julho deste ano, ainda de acordo com o governo, foram gerados 103.258 empregos com carteira assinada. No mesmo período do ano passado, o governo informou que foram demitidos 623.520 trabalhadores em todo o país.
Em Mato Grosso, o ranking por setor que mais contratou foi o seguinte: Agronegócio: 3.211; Indústria: 2.298; Produção de Alimentos e bebidas: 1.264; Serviços: 1.188; Construção Civil: 893; Varejo: 588; Comércio 538.
O titular da Setas, Max Russi, avalia que os dados do Caged do mês de julho mostram que a economia brasileira e a de Mato Grosso está dando sinais gerais de recuperação. “Tivemos um boa recuperação na economia, boa parte disse devido ao setor do agronegócio industrial, que sempre é um grande gerador de emprego. É um bom sinal de recuperação e a Setas vai continuar atenta no atendimento dos Sines e prestando o atendimento adequado para o trabalhador e empresário, que busca mão de obra”, disse o secretário da Setas.
O adjunto de Trabalho e Emprego, Samir Prado, comenta que um dos carros fortes para o aumento das contratações é a construção civil, com a retomada de obras na capital e no interior do Estado. “Tradicionalmente a agropecuária é que eleva o índice de empregabilidade no Estado, mas nesse setor existe a sazonalidade. E em abril, a construção civil foi o fiel da balança e puxou os dados positivos do Estado. As contratações são resultado das obras do Governo do Estado, empreendimentos em municípios do interior, especialmente nas cidades polo, a exemplo de Rondonópolis, Sinop, Lucas do Rio Verde e outras”, comenta o secretaria adjunto de Trabalho e Emprego.
SINE
A expectativa é de que os números continuem positivos no restante do ano, pelo menos até novembro, com a possibilidade de um ajuste no mês de dezembro. Em Mato Grosso, a intermediação da mão de obra do trabalhador é realizada pelo Sistema Nacional de Emprego (Sine) vinculado a Secretaria de Estado de Trabalho e Assistência Social (Setas).
São 29 unidades de atendimento à população no Estado, sendo duas na capital, Cuiabá. E as demais nos municípios de Cáceres, Várzea, Grande, Rondonópolis, Diamantino, Sinop, Alta Floresta, Barra do Garças, Jaciara, Tangará da Serra, Água Boa, Alto Araguaia, Primavera do Leste, Sapezal, Guarantã do Norte, Sorriso, Pontes e Lacerda, Aripuanã, Colíder, Alto Taquari, Campo Verde, Campo Novo do Parecis, Confresa, São José do Rio Claro, Lucas do Rio Verde, Juara e a recém inaugurada unidade em Nova Mutum. Confira aqui a lista com os endereçõs e telefones de todas as unidades.
Confira o ranking de contratações formais de julho de 2017, conforme o CAGED:
BRASIL - ADMITIDOS, DESLIGADOS E SALDO DE JULHO DE 2017 - SEM AJUSTE
POR UNIDADE DA FEDERAÇÃO
RANKING Nível Geográfico ADMITIDOS DESLIGADOS SALDO
BRASIL 1.167.770 1.131.870 35.900
1º SÃO PAULO 354.822 333.017 21.805
2º MATO GROSSO 34.374 26.289 8.085
3º GOIAS 46.453 41.708 4.745
4º AMAZONAS 10.070 8.182 1.888
5º CEARA 31.310 29.439 1.871
6º PARA 20.012 18.150 1.862
7º MARANHÃO 12.215 10.648 1.567
8º RONDONIA 8.960 7.704 1.256
9º Dist Federal 20.945 19.737 1.208
10º MINAS GERAIS 136.750 135.630 1.120
11º Rio Grande Norte 11.731 10.768 963
12º PARANA 86.847 85.888 959
13º BAHIA 45.302 44.455 847
14º PARAIBA 10.217 9.408 809
15º PERNAMBUCO 28.556 27.762 794
16º PIAUI 7.042 6.802 240
17º ACRE 2.045 1.806 239
18º AMAPA 1.857 1.654 203
19º SANTA CATARINA 71.592 71.464 128
20º RORAIMA 1.536 1.521 15
21º TOCANTINS 4.930 5.047 -117
22º ALAGOAS 6.184 6.325 -141
23º SERGIPE 6.174 6.483 -309
24º Rio Grande do Sul 79.592 80.741 -1.149
25º Mato Grosso do Sul 18.591 20.418 -1.827
26º ESPIRITO SANTO 22.484 24.325 -1.841
27º RIO DE JANEIRO 87.179 96.499 -9.320
Fonte: CAGED - Lei 4.923/65
Elaboração: CGET/DES/SPPE/MTb
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