Valorização de Antônio Joaquim pela Ucmmat gera revolta da classe política
Rafael Piovezan e Antônio Joaquim, em evento. Foto - Assessoria/TCE
Do: Noticias de Mato Grosso
Eleito neste início de ano como presidente da União das Câmaras Municipais de Mato Grosso (Ucmmat), o vereador por Acorizal-MT, Rafael Piovezan (PP),tem gerado a revolta de muita gente grande da classe política de Mato Grosso. Isto porque, segundo queixa chegada à redação do NMT, Piovezan tem acelerado uma articulação interna e usado toda força da agremiação que representa para ajudar a montar seguidos e requintados eventos por várias cidades do estado, com intuito velado de dar ao presidente do Tribunal de Contas do Estado – TCE, o conselheiro Antonio Joaquim, a condição de “astro do momento”.
O grande questionamento em questão é que Joaquim tem estudado a aposentadoria e já sinalizou pretensões políticas ousadas para 2018, como, por exemplo, até mesmo o cargo de senador da República, embora muita gente afirme que a pretensão mais real seria a busca por uma vaga na Câmara Federal ou, quem sabe, até mesmo uma vice-governadoria. “Namorado” pelo PMDB do deputado federal, Carlos Bezerra, Joaquim tem ficado muito próximo do PP, coincidentemente o mesmo partido de Piovezan, o que acabaria por dar muito motivo para as insinuações contra o presidente da Ucmmat.
Verdade ou não, se a estratégia de Piovezan for, de fato, engrandecer o nome de Joaquim em meio aos vereadores e pelas cidades Mato Grosso à fora, ela pode dar com os burros n’água com as delações e até mesmo os inquéritos que podem vir por aí. Isto porque, imaginando um Joaquim candidato, o tempo como conselheiro certamente vai pesar na balança do eleitor. E como já indicou José Riva, em colaboração recente com a Justiça, o TCE pode não só ter sido conivente como participante, por meio de alguns dos seus membros, dos esquemas de corrupção que desfalcaram em milhões os cofres públicos estaduais nos últimos anos.
Do ponto de vista político, ter a imagem somente ligada ao TCE, daqui alguns meses, pode não ser um grande negócio para Joaquim, mesmo que nada em relação ao seu nome venha à tona. É importante agora raciocinar que em um terreno minado como está atualmente o Mato Grosso, ficar quieto talvez seja a melhor das estratégias. Neste caso, se o que dizem for verdade, a Piovezan e Joaquim resta a rápida e necessária avaliação de diminuir o confete e aumentar o cuidado.
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