As contradições de Mauro Zaque



O promotor de Justiça Mauro Zaque, emitiu nota nesta segunda-feira (15.05), afirmando que o caso dos grampos teria sido o motivo de ter deixado o cargo de secretário de Segurança Pública em janeiro de 2016, porém, matéria divulgada no site Rdnews no dia 23-12-2015 não condiz com a fala atual do ex Secretário.  Em ofício encaminhado diretamente ao governador, Zaque agradeceu a confiança depositada nele e em sua equipe e afirmou que o apoio foi essencial para a construção de uma "nova segurança pública". O então secretário ainda ponderou ter escolhido este o momento para deixar o cargo devido ao término do período de vigência do Acordo de Resultados.

Em outra matéria no mesmo site, dia 24-12, Zaque negou qualquer tipo de desgaste à frente da pasta e disse que deixava o comando da Segurança Pública “de cabeça erguida”.
“Não houve desgaste, tampouco qualquer tipo de desentendimento. Deixo a Segurança, pois já implantei um modelo de gestão e, agora, é preciso deixar isso em aberto para que o Governo decida o rumo que quer tomar, como quer fazer o encaminhamento da pasta, a forma como quer ditar essa política. O secretário é o executor, ele dá o caminho e o Governo é quem define”, disse.
“Deixo a pasta de cabeça erguida, graças a Deus, com minha consciência tranquila de que tudo que poderia ser feito, foi feito, contando com o comprometimento de toda a equipe da Polícia Militar, da Polícia Civil”, completou Mauro Zaque.


Zaque ainda afirmou compromisso em continuar apoiando o Governo Taques: "Estivemos juntos hoje, (24-12-2015)  conversamos sobre a pasta, somos amigos há muitos anos e disse a ele que vou continuar junto com o Governo, no que ele precisar. Conversamos para que tudo fique alinhado na Segurança", afirmou.

Não seria mais puro e louvável para um Promotor sair naquele momento e tornar público os acontecimentos?

A pergunta é: "Quando Zaque mentiu, em 2015, agora, ou nas duas ocasiões?" Em matéria veiculada hoje na mídia, o Promotor disse ser um homem que fala a verdade, tipo um dos primeiros discursos de quem está entrando para a política.

O certo é que, ontem ou hoje, não faltou mentira, e quem mente, independente de quando, não merece confiança.



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