NEPOTISMO NO ALENCASTRO - Prefeito Emanuel Pinheiro nomeia afilhada.



O prefeito de Cuiabá Emanuel Pinheiro nomeou sua afilhada de batismo, Thaís de Oliveira Ribeiro Taques, para cargo comissionado de Direção e Assessoramento Superior de Assessor de Apoio
Jurídico. Thaís é advogada e filha do ex-vereador por Cuiabá, o médico ginecologista Hilton Taques.

Emanuel, assim que assumiu o comando do Palácio Alencastro, criticou o nepotismo e exonerou sobrinhos da ex-secretária de Educação, Mabel Strobel. A matéria veiculou hoje no site Isso é Notícia.
Veja ato do Prefeito nomeando a afilhada.


O Ministério Público Estadual (MPE) já instaurou no dia 13 de fevereiro um inquérito civil para investigar a suspeita de nepotismo cruzando envolvendo o prefeito de Cuiabá e o presidente da Câmara Municipal, vereador Justino Malheiros (PV).

A investigação é conduzida pelo promotor de Justiça Roberto Turin, que compõe o Núcleo de Defesa do Patrimônio Público.

De acordo com a portaria, o prefeito Emanuel Pinheiro nomeou Júlio Malheiros, irmão do presidente do Legislativo Justino Malheiros para a função de secretário adjunto de obras públicas.
Por outro lado, o parlamentar nomeou a cunhada do prefeito, Barbara Helena de Noronha Pinheiro no cargo comissionado de Secretária de Gestão de Pessoal da Câmara Municipal de Cuiabá. Bárbara ficou conhecida no caso Caramuru, quando foi denunciada por se beneficiar de incentivos fiscais quando era funcionária do Gabinete do então Deputado Emanuel Pinheiro.

Nos documentos encaminhados à Defaz, consta ainda que a cunhada de Emanuel foi “contratada” para prestar serviços de consultoria para a empresa Caramuru Alimentos S.A. No entanto, segundo os mesmos documentos, Bárbara teria, na verdade, agido para conseguir junto à Secretaria de Estado de Indústria, Comércio, Minas e Energia (Sicme) que a empresa fosse enquadrada na política de incentivos fiscais, na gestão passada do governo.
A facilidade em inserir a Caramuru no Programa de Incentivos Fiscais de Mato Grosso (Prodeic) seria porque o titular da pasta, Alan Zanatta, teria ocupado o cargo por indicação de Emanuel Pinheiro e do senador Wellington Fagundes (PR) na gestão do ex-governador Silval Barbosa (PMDB).
A empresa foi enquadrada no Prodeic e deixou de recolher milhões em impostos. Ela foi retirada do programa na atual gestão do Governo (Taques), que ainda solicitou que o dinheiro deixado de ser recolhido seja pago aos cofres públicos.  

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