Ex prisioneiro Roberto Jefferson e Chico Galindo convidam Antonio Joaquim para o PTB.

LEMBRAM DELE?

Jéfferson foi protagonista de um dos maiores escândalos na Política do país.



“Eu quero deixar aberto o espaço no meu coração e nessa casa pra ele, quando ele deixar o tribunal, porque agora ele não pode. O PTB está de braços abertos a você, pra te receber. O Estado precisa de um governador à sua altura e nós entendemos que você é o homem pra governar Mato Grosso”. Essas foram as palavras de Jefferson em convite dirigido ao Conselheiro do Tribunal de Contas de MT, Antonio Joaquim que já havia sido convidado para se filiar no PTB de Mato Grosso pelo presidente do partido no Estado, o ex-prefeito de Cuiabá, Chico Galindo, outra figura polêmica e desgastada perante a sociedade.
Antonio Joaquim é o atual Presidente do Tribunal de Contas do Estado, onde, conforme com a lei, não pode pertencer a uma sigla partidária, assim como não pode atuar na política, emboras o conselheiro não tenha respeitado, dando entrevistas, participando de encontros e através de aliados desenhando uma candidatura a algum cargo para 2018.

O ex-deputado Roberto Jéfferson foi protagonista de um dos maiores escândalos do meio político nos últimos anos, Uma gravação em que dois empresários discutiam com Maurício Marinho, que na época chefiava o departamento de contratação e administração de material dos Correios, mostrava como poderiam vencer licitações para fornecimento de equipamentos de informática para a estatal. Segundo Marinho, Roberto Jefferson comandava o esquema.

Maurício Marinho, deixou de isentar o deputado Roberto Jefferson (PTB-RJ) quanto às denúncias de corrupção na estatal. Flagrado em vídeo recebendo propina para beneficiar empresario em licitação da empresa, Marinho declarou, em depoimentos ao Ministério Público Federal, que Jefferson comandava esquema de arrecadação de fundos nos Correios e outras estatais controladas pelo PTB, com "mão de ferro".  e envolveu o interesse em beneficiar a empresa HHP na compra de leitoras de contas de água e luz em contrato assinado entre os Correios e o Departamento de Água e Esgoto de Bauru (SP).


Quanto às revelações de Marinho, ele, que antes preservava Jefferson, estava colaborando nas investigações para tentar a "delação premiada", ou seja, uma redução de pena em eventual condenação em troca de informações que esclareceram as supostas irregularidades nos Correios.

Marinho afirmou que Jefferson teria designado seu genro, Marcos Vinícius Vasconcelos (ex-assessor do petebista Luiz Rondon na diretoria da Eletronuclear) para fiscalizar as negociações do PTB nos Correios para liberar contratos. Segundo o ex-funcionário da estatal, Vasconcelos comparecia regularmente à sede da empresa e agia como "os olhos e ouvidos de Jefferson nos Correios e nas outras estatais comandadas pelo PTB".

Ao contrário das negativas de envolvimento em corrupção feitas perante os parlamentares da CPI dos Correios, Marinho inclusive admitiu sua participação no esquema supostamente armado pelo partido de Jefferson. O ex-servidor Marcos Vinícius Vasconcelos admitiu que também ajudava no direcionamento das licitações em troca de propina que abasteceria o caixa petebista. Maurício Marinho, inclusive, envolveu o ex-diretor de Administração dos Correios Antônio Osório Batista (indicado pelo PTB) em conhecer e dar aval as operações.

Ainda de acordo com os depoimentos de Marinho, Roberto Jefferson transferiu para seu genro as atribuições que antes eram do tesoureiro informal do partido e então diretor da Embratur, Emerson Palmieri, por desconfiar do mesmo. A transcrição das falas do ex-funcionário, foram  requeridas pela CPI dos Correios, segundo a então senadora Heloísa Helena, integrante da comissão, que classificou na época como "um depoimento bomba"

O ex-servidor deu detalhes das referidas irregularidades, que envolviam contratos de compra efetuados pela área de Tecnologia. Houve fraude na aquisição de máquinas de registrar digitais, softwares, hardwares ee kits para o setor de administração, bem como na construção das salas-cofres da estatal em São Paulo e Brasília.

Marinho entregou ainda no mesmo esquema, fraudes em contrato de mais de R$ 120 milhões com o consórcio Alfa e a Novadata na licitação para a compra de kits para o banco postal e para serviços de automação.

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