A parábola do RATO

Leia.



Certo dia, um homem entrou numa loja de antiguidades na Avenida XV de Novembro (Porto) e se deparou com uma belíssima estátua de um rato.
Bestificado com a beleza da obra de arte, ele correu ao balcão e perguntou o preço ao vendedor:

"Quanto custa?"

- A peça custa R$ 50 e a história do rato custa R$ 1.000.

O quê? Você ficou maluco? Vou levar só a obra de arte.

Feliz e contente o homem saiu da loja com sua estátua debaixo do braço. Mas, a medida que ia andando, percebia mortificado que inúmeros ratos saíam das lixeiras e bocas de lobo nas ruas e passavam a segui-lo. Correndo desesperado, o homem foi até a Ponte Julio Müller  e atirou a peça com toda a sua força para o meio do rio Cuiabá.

Incrédulo, viu toda aquela horda de ratazanas se jogarem atrás e morrerem afogadas.
Ainda sem forças, o homem voltou para o antiquário e o vendedor disse:

- Veio comprar a história, não é?

Não, respondeu ele, eu quero saber se você tem três estátuas, uma do Riva, uma do Silval e uma do Wellington Fagundes. 

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