Europa investe em Mato Grosso cerca de cinco milhões de euros em projetos voltados para a produção sustentável
Países da Europa, em busca de alimentos mais sustentáveis,
investem cerca de cinco milhões de euros em Mato Grosso em projetos voltados
para o campo. Segundo o IDH - Iniciativa para o Comércio Sustentável, os países
europeus investem no Estado diante suas próprias metas de redução da emissão de
carbono e pela necessidade do consumidor em saber que os produtos que consomem
não colaboram para a destruição da biodiversidade.
Criado pelo governo da Holanda há 10 anos, o IDH é uma
fundação com o objetivo de transformar as principais commodities agrícolas do
mundo, como o próprio dendê, a soja, o algodão, o cacau, o café, em commodities
mais sustentáveis.
O IDH, conforme a líder do Programa de Territórios da fundação no Brasil, Daniela Mariuzzo, tem uma estrutura que atua em cerca de 50 países no mundo, onde há expressiva produção de commodities. Somente no Brasil, a instituição formada pela Holanda, Noruega, Suíça e Dinamarca atua há seis anos aportando recursos em projetos no campo juntamente com a iniciativa privada.
"Nós trabalhamos nesse conceito de co-financiamento do projeto, onde colocamos recursos públicos e privados para gerar essa transformação na produção agrícola", explica Mariuzzo.
Em Mato Grosso, o IDH atua há três anos com a abordagem territorial, aonde se trabalha não só dentro da propriedade rural para melhorar os índices socioeconômicos ambientais, mas também na região como um todo.
A líder do Programa de Territórios do IDH no Brasil explica, ainda, que em Mato Grosso cerca de cinco milhões de euros foram aplicados em projetos desenvolvidos no campo. Deste montante aproximadamente um milhão de euros são aplicados em dois projetos, sendo um na região do Vale do Araguaia em parceria com o Grupo Roncador e a ONG TNC, visando a redução de baixo carbono, e outro projeto em parceria com a Amaggi e a ONG Aliança da Terra, que visa apoio aos produtores de soja para que eles possam melhorar a produtividade, a gestão socioambiental dentro da fazenda e endereçarem o restauro de áreas degradadas de APP.
"Nós temos a previsão de estabelecer mais cinco projetos territoriais aqui em Mato Grosso, onde nós também estaremos aportando possivelmente cerca de 4 milhões de euros para investir em projetos no campo", revela. Mariuzzo acrescenta ainda que "A gente está trabalhando esse conceito territorial justamente para favorecer também para que o mercado (consumidor e de processamento de commodities) se aproxime cada vez mais do Mato Grosso, porque vamos ter essas regiões com menor risco socioambiental aqui".
O IDH atua também em Mato Grosso auxiliando o Governo do Estado com a Estratégia Produzir, Conservar e Incluir (PCI). Tal apoio é realizado através da estruturação do programa, com aporte de recursos para pessoal e desenho da sua estratégia, além da construção da aproximação do PCI com o mercado consumidor europeu.
"Em maio de 2016 nós trouxemos as empresas que fazem parte de um fórum de bens de consumo, são mais de 400 empresas com compromissos globais em relação à originação da matéria-prima, para cá para conhecer o que é a proposta do PCI para iniciar uma relação mais forte, de conhecimento de como a matéria-prima é no Estado produzida, pois de fato a maior parte dela é produzida de forma sustentável", diz Mariuzzo.
Questionada sobre o porque de países europeus, como Holanda, Noruega, Suíça e Dinamarca, investirem em Mato Grosso, Mariuzzo explica que "os países europeus, têm as suas próprias metas de redução da emissão de carbono, que foram compactuadas em eventos globais", bem como a "questão da necessidade do consumidor europeu de saber que os produtos que eles estão consumindo de fato, não estão destruindo ou colaborando de uma forma mais rápida para a destruição da biodiversidade".
O IDH, conforme a líder do Programa de Territórios da fundação no Brasil, Daniela Mariuzzo, tem uma estrutura que atua em cerca de 50 países no mundo, onde há expressiva produção de commodities. Somente no Brasil, a instituição formada pela Holanda, Noruega, Suíça e Dinamarca atua há seis anos aportando recursos em projetos no campo juntamente com a iniciativa privada.
"Nós trabalhamos nesse conceito de co-financiamento do projeto, onde colocamos recursos públicos e privados para gerar essa transformação na produção agrícola", explica Mariuzzo.
Em Mato Grosso, o IDH atua há três anos com a abordagem territorial, aonde se trabalha não só dentro da propriedade rural para melhorar os índices socioeconômicos ambientais, mas também na região como um todo.
A líder do Programa de Territórios do IDH no Brasil explica, ainda, que em Mato Grosso cerca de cinco milhões de euros foram aplicados em projetos desenvolvidos no campo. Deste montante aproximadamente um milhão de euros são aplicados em dois projetos, sendo um na região do Vale do Araguaia em parceria com o Grupo Roncador e a ONG TNC, visando a redução de baixo carbono, e outro projeto em parceria com a Amaggi e a ONG Aliança da Terra, que visa apoio aos produtores de soja para que eles possam melhorar a produtividade, a gestão socioambiental dentro da fazenda e endereçarem o restauro de áreas degradadas de APP.
"Nós temos a previsão de estabelecer mais cinco projetos territoriais aqui em Mato Grosso, onde nós também estaremos aportando possivelmente cerca de 4 milhões de euros para investir em projetos no campo", revela. Mariuzzo acrescenta ainda que "A gente está trabalhando esse conceito territorial justamente para favorecer também para que o mercado (consumidor e de processamento de commodities) se aproxime cada vez mais do Mato Grosso, porque vamos ter essas regiões com menor risco socioambiental aqui".
O IDH atua também em Mato Grosso auxiliando o Governo do Estado com a Estratégia Produzir, Conservar e Incluir (PCI). Tal apoio é realizado através da estruturação do programa, com aporte de recursos para pessoal e desenho da sua estratégia, além da construção da aproximação do PCI com o mercado consumidor europeu.
"Em maio de 2016 nós trouxemos as empresas que fazem parte de um fórum de bens de consumo, são mais de 400 empresas com compromissos globais em relação à originação da matéria-prima, para cá para conhecer o que é a proposta do PCI para iniciar uma relação mais forte, de conhecimento de como a matéria-prima é no Estado produzida, pois de fato a maior parte dela é produzida de forma sustentável", diz Mariuzzo.
Questionada sobre o porque de países europeus, como Holanda, Noruega, Suíça e Dinamarca, investirem em Mato Grosso, Mariuzzo explica que "os países europeus, têm as suas próprias metas de redução da emissão de carbono, que foram compactuadas em eventos globais", bem como a "questão da necessidade do consumidor europeu de saber que os produtos que eles estão consumindo de fato, não estão destruindo ou colaborando de uma forma mais rápida para a destruição da biodiversidade".
Fonte: Agroolhar
Nenhum comentário