Reposição de gado fica mais cara em Mato Grosso

Analise dos economistas do Instituto Mato-grossense de Economia Agropecuária (Imea)

Produtores se depararam com uma reposição mais cara neste ano – Foto: Arquivo

Confinamentos mato-grossenses começam a intensificar suas atividades com o fechamento do primeiro quadrimestre do ano. A expectativa dos pecuaristas referentes aos custos com a dieta animal é que os gastos com o milho e o farelo de soja estejam mais em conta ao longo do ano, principalmente com a entrada do milho de 2ª safra.

“Contudo, os produtores se depararam com uma reposição mais cara neste ano, visto que, na média do 1° quadrimestre deste ano, a arroba do bezerro de ano esteve 24,3% mais cara do que a do boi gordo, valor 3,57 pontos percentuais acima da média histórica e o terceiro maior ágio para o período desde 2009. Assim, como a reposição tem pesado mais no bolso do produtor, isto pode afetar o desempenho financeiro do confinamento”, analisam os economistas do Instituto Mato-grossense de Economia Agropecuária (Imea), em seu boletim semanal.

“Além do mais, destaca-se que geralmente o ágio aumenta ainda mais nos meses de seca, o que demanda uma boa negociação de compra de animais para o segundo giro do confinamento”, concluem.

Nenhum comentário